domingo, 24 de junho de 2018

É POSSÍVEL VALORIZAR A EDUCAÇÃO: POR EXEMPLO

VEJA QUAL É A LÓGICA UTILIZADA PELO PREFEITO QUE APARECE NO VÍDEO, DA CIDADE DE COLATINA.

                                      

terça-feira, 19 de junho de 2018

A GREVE É POR DIREITO

Os professores estão em greve para defender os seus direitos. O direito aos QUINQUÊNIOS e lei.

Não poderia ser extinto sem passar pela Câmara de Vereadores.

O direito à gratificação quinquenal foi estabelecido pela Lei Orgânica do Município de São Tomé, promulgada no ano de 1990.

Está posto no Art. 101 da Lei: "Fica assegurado aos SERVIDORES DE QUALQUER CATEGORIA FUNCIONAL, o direito ao 13º salário, férias regulamentares e ADICIONAL QUINQUENAL por tempo de serviço".


Assembleia da Educação


A educação está nocauteada

'A educação está nocauteada'. Entrevista com Gaudêncio Frigotto http://www.ihu.unisinos.br/579997-a-educacao-esta-nocauteada-entrevista-com-gaudencio-frigotto  Michel Temer completou no mês de maio dois anos à frente do Executivo. Desde que assumiu, seu governo vem implementando uma agenda de reformas na educação que é alvo de críticas de educadores. Medidas como a reforma do ensino médio, a Base Nacional Comum Curricular e também a Emenda Constitucional 95 estão entre as medidas que mais impactaram a educação no período. Para Gaudêncio Frigotto, professor do Programa de Pós Graduação de Políticas Públicas e Formação Humana da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), o governo Temer representa o maior retrocesso para as políticas de educação dos últimos 70 anos. 

O pesquisador Gaudência Frigotto concedeu entrevista à André Antunes, publicada por EPSJV/Fiocruz, 15-06-2018.

Eis a entrevista.
De maneira geral, o que governo Temer representou para a educação nesses dois anos?

Ele representou o maior retrocesso dos últimos 70 anos ou mais. Por duas razões. Uma que diz respeito à Emenda Constitucional 95, que visa exatamente não fazer mais nenhum investimento além de repor a inflação em toda a esfera pública por 20 anos. E a gente vê que nesses dois anos as áreas mais atingidas foram a educação e saúde. E agora mesmo, para subsidiar o diesel, ao invés de criar um imposto das grandes fortunas, uma auditoria da dívida pública, enfim, aquilo que a sociedade organizada luta há décadas, ele vai cortar da educação e saúde. É um retrocesso que tem consequências brutais a médio e longo prazo.

O outro retrocesso é a contrarreforma do ensino médio, que dividiu a formação em itinerários. Na verdade a maioria absoluta dos 5.570 municípios tem uma escola, então não é verdade que o aluno vai poder escolher. Vão oferecer uma ou duas opções de itinerários. Segundo, os estudantes são muito jovens para uma escolha que vai definir o restante da sua vida acadêmica: 40% daqueles que hoje que entram em uma universidade desistem do curso que escolheram no primeiro ano. Você vai mandar um jovem escolher com 14, 15 anos? Isso é um absurdo, uma falsificação.

Portanto é um retrocesso do ponto de vista da expansão, e é um retrocesso do ponto de vista da concepção do que seja a educação básica. E é um governo cuja popularidade está 82% negativa na pesquisa que foi feita essa semana. O que expressa um fracasso do ponto de vista social e um ganho aos oligopólios, às oligarquias, hoje especialmente à oligarquia do capital financeiro, e aos seus testas de ferro no Congresso, no Judiciário, que sustentam este Estado de exceção.

Quais são os destaques em relação à educação profissional?

A contrarreforma do ensino médio piora o que foi o decreto 2.208 do governo Fernando Henrique Cardoso, que separava o ensino geral daquele que ia formar para o trabalho. E ela induz esse jovem que busca a educação profissional a buscar um curso muito rápido com a promessa que isso vai lhe dar futuro. Então também é um retrocesso brutal na concepção do ensino técnico e tecnológico. A educação profissional está reduzida à perspectiva da ‘Senaização’, de tornar as escolas de educação básicas quase que um Senai [Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial]. E veja, o governo permite que as escolas agora contratem professores práticos sem nível superior de um lado, só pela experiência, e sobretudo permite ao sistema S e outras instituições privadas fazerem parceira com as escolas. É nessa perspectiva que eu coloco o retrocesso nesse campo também.

Pelo que tem acompanhado a implementação do Plano Nacional de Educação nesses dois anos, qual é a avaliação que o senhor faz?

A Emenda Constitucional 95 de um lado e a reforma do ensino médio de outro enterraram o Plano Nacional. A única meta que foi mais ou menos cumprida diz respeito à formação de professores de mestrado e doutorado. É uma meta importante, mas não é central. A meta fundamental seria a universalização do ensino médio, da educação básica, os 10% do PIB. Imagina se vai ter 10% do PIB para a educação! Primeiro que o PIB não está crescendo e, segundo, mesmo que isso aconteça, o crescimento não vai ser incorporado. Então, curto e grosso, o golpe simplesmente enterrou o Plano Nacional. Se a gente não consegue reverter esse quadro agora na eleição e ter força parlamentar e força social que revogue essas medidas nós vamos chegar no final do PNE sem cumprir praticamente nenhuma das metas. Então a educação está nocauteada, assim como a saúde.

Um problema historicamente apontado no campo da educação é o subfinanciamento, que prejudicaria ações em todos os níveis. Como você avalia o financiamento da educação nesses dois anos?

É interessante registrar que os intelectuais do golpe são muito articulados com o capital financeiro e, portanto, são funcionários dos grandes intelectuais coletivos, dentre eles o Banco Mundial. Você deve ter visto o relatório do Banco Mundial que se chama 'Um Ajuste Justo', que prega a austeridade no gasto público especialmente nas áreas de educação e saúde. Então todas essas reformas estão lá. São reformas que abocanham a parte do fundo público que era destinada a garantir direitos universais (que ainda não eram universais na realidade). A Emenda 95 atinge os mais pobres de várias formas: primeiramente estanca o aumento do salário mínimo real, um mecanismo que nos últimos 15 anos garantiu efetiva distribuição de renda. O salário mínimo triplicou praticamente. Hoje o salário mínimo está estagnado e quem paga o preço? Vai ter menos qualidade de vida, menos saúde, menos possibilidade de as famílias apoiarem seus filhos na educação.

Nesse período também tivemos a elaboração da Base Nacional Comum Curricular, que segundo seus críticos abre caminho para várias formas de privatização da educação pública. O que a BNCC representou nesse cenário?

Eles estão avançando, cercando todos os campos. A BNCC, a contrarreforma do ensino médio, mas também a Emenda 95, permitem que a educação seja ainda mais negócio do que é hoje. O avanço agora é no ensino médio, porque já eram hegemônicos na privatização do ensino superior. São os meganegócios da privataria da educação. O grande investimento também dos grandes grupos, a Kroton, entre outros, é no ensino médio através de parcerias público-privadas. Estão tomando de assalto aquilo que era público, aquilo que era minimamente debatido com a sociedade. E o que vem pela frente é pior. Quem assumiu a secretaria executiva do MEC foi o Haroldo Corrêa, ex-secretário de educação do Espírito Santo. O que ele fez lá foi um horror: fechou escolas do campo, salas de aula, houve um decréscimo de 68% no investimento na educação. Ele vem completar o trabalho sujo nos meses que faltam a este desgoverno, que é a palavra mais adequada. Então, o que vem por aí aprofunda o retrocesso.

Tivemos nesse período o crescimento do movimento Escola sem Partido. Existe uma relação entre esses dois anos de mandato e a ascensão deste e de outros movimentos conservadores na educação?

Tem toda relação. Tem sido caracterizado o golpe de agosto de 2016 como um golpe jurídico, parlamentar e midiático, mas eu vi algumas análises, e concordo, que acrescentam também ‘policial’. Agora sob um governo de exceção, há uma tentativa de criminalizar todo pensamento crítico e os movimentos que vêm da sociedade que visam a mudanças coletivas e ampliação de direitos. O Escola sem Partido é a parte mais fascista, eu diria, do golpe e que, portanto, tem um caráter policial. É um movimento que sequer leva em conta aquilo que os clássicos da Revolução Burguesa entendiam como o papel da escola, que era ensinar os conhecimentos produzidos até então, mas também educar as novas gerações para se integrar à sociedade. O Escola sem Partido é a face obscura, é a face ideologicamente violenta do golpe. No fundo, se está dizendo que o professor é um entregador de conhecimento e quem vai preparar esse conhecimento são os institutos reunidos em torno de movimentos como o Todos pela Educação, que reúne 14 grupos financeiros, bancos, empresas industriais e 18 institutos privados que querem abocanhar o fundo público e dirigir a escola, a educação, no seu conteúdo e na forma de educar. O Escola sem Partido é a ‘cereja do bolo’ dentro desse processo de regressão, é dizer que professor não tem direito à opinião. Então, há uma relação total entre o Estado de exceção e a virulência de caráter neofacista do movimento Escola sem Partido.

Há algo a comemorar?

Eu acho que há sinais. Um sinal importante foi que eles não conseguiram aprovar a reforma da Previdência. Foi a única que o povo entendeu, porque as pessoas veem que vão morrer antes de se aposentar. A maior parte das pessoas vai pagar e não vai usufruir. Esse é um sinal de que quando as classes populares percebem o efeito dessas medidas elas se contrapõem e criam forças para resistir. O grande problema nosso é a barreira da mídia monopolizada. Se a gente explicasse bem o significado da reforma da Previdência, reforma trabalhista, até pelo bom senso, as pessoas iriam se organizar. E um ponto positivo que nos dá esperança é a reprovação massiva do governo golpista. São sinais que nos apontam duas alternativas: ou retomamos de fato a perspectiva de barrar as contrarreformas e revertê-las ou o país entra em uma convulsão social dramática. O país não vai aguentar essas reformas por cinco, dez anos. Então, contraditoriamente a crise pode ser a possibilidade de dizer que não dá mais para fazer aquilo que a gente fazia antes.


segunda-feira, 18 de junho de 2018

PROFESSORES LUTAM CONTRA PIOR GESTÃO PARA A EDUCAÇÃO DE SÃO TOMÉ

Os professores de São Tomé permanecem em GREVE contra a retirada de DIREITOS da CATEGORIA, por meio de uma ação autocrata do poder executivo municipal.

A categoria não tinha qualquer pretensão em fazer greve, pois, apesar do atraso de salários recorrentes, do congelamento de direitos e quebra de acordos, a categoria vinha mantendo normalmente as atividades, sem nenhuma paralisação e poucas assembleias.

Entretanto, com a retirada arbitrária dos quinquênios, um direito adquirido a quase trinta anos, e extensivo a todos os servidores públicos de São Tomé, como está na lei, a categoria resolveu paralisar as atividades educacionais, para protestar contra tamanha injustiça.

E lamenta que a gestão municipal tenha se perdido pelo caminho e que, ao invés de planejar ações e organizar a educação, prefira a tática do ataque baixo e rasteiro aos educadores.

Primeiro, retirando-lhes direitos adquiridos e, segundo, tentando desqualificar toda a categoria diante da sociedade - mais uma atitude que merece o repúdio de todos. 

Contudo, a categoria segue firme, defendo seus direitos e denunciando a pior gestão, em todos os tempos, para a educação da povo de São Tomé.  


sexta-feira, 15 de junho de 2018

PROFESSORES MANTÊM GREVE E REALIZAM MOBILIZAÇÃO PELA CIDADE DE SÃO TOMÉ.

PROFESSORES MANTÊM GREVE E REALIZAM MOBILIZAÇÃO PELA CIDADE DE SÃO TOMÉ.

A GREVE FOI DEFLAGRADA EM FUNÇÃO DA RETIRADA DE DIREITOS DOS PROFESSORES - UM DIREITO ADQUIRIDO A MAIS DE VINTE ANOS - O QUINQUÊNIO.



ALÉM DO ATRASO DE PAGAMENTO DOS MESMOS,  OS PROFESSORES RECLAMAM CONTRA O RETROATIVO DO PISO E TERÇO DE FÉRIAS DE 2017.



PROFESSORES MANTÊM GREVE E REALIZAM MOBILIZAÇÃO EM SÃO TOMÉ

PROFESSORES MANTÊM GREVE E REALIZAM MOBILIZAÇÃO PELA CIDADE DE SÃO TOMÉ.

A GREVE FOI DEFLAGRADA EM FUNÇÃO DA RETIRADA DE DIREITOS DOS PROFESSORES - UM DIREITO ADQUIRIDO A MAIS DE VINTE ANOS - O QUINQUÊNIO.

ALÉM DO ATRASO DE PAGAMENTO DOS MESMOS,  OS PROFESSORES RECLAMAM CONTRA O RETROATIVO DO PISO E TERÇO DE FÉRIAS DE 2017.


COMUNICADO À SOCIEDADE SÃOTOMEENSE



Comunicamos a todos os pais, estudantes e sociedade em geral que os professores da Rede Municipal de Ensino de São Tomé, continuam em GREVE, pois o prefeito retirou de maneira ARBITRÁRIA seus direitos.

A GREVE É   CONTRA A AÇÃO ARBITRÁRIA DA RETIRADA DOS QUINQUÊNIOS POR UM CALENDÁRIO DE PAGAMENTO, PELO 1/3 DE FÉRIAS E RETROATIVO DO PISO 2017.

O SINTE garante aos pais que o direito dos estudantes será respeitado, com a reposição das aulas, após o término da greve. Agradecemos a atenção e apoio de todos.

                Atenciosamente ,
                    SINTE REGIONAL POTENGI


LULA, O PRESIDENTE DA EDUCAÇÃO

LULA, O PRESIDENTE QUE MAIS FE PELA EDUCAÇÃO BRASILEIRA.

Os oito avanços do governo Lula na Educação


Por Fernando Haddad*
Uma boa maneira de julgar a atuação de um governante numa área específica é avaliar as mudanças constitucionais avalizadas por sua base de sustentação, sem a qual é impossível aprovar uma emenda constitucional, com ou sem o apoio da oposição.

O governo Lula aprovou, com o apoio da oposição, duas emendas constitucionais (nº 53 e nº 59) que alteraram significativamente oito dispositivos da maior relevância para a educação.

1) Obrigatoriedade do ensino dos quatro aos 17 anos. Nesse particular, nossa Constituição está entre as mais avançadas do mundo. Em editorial, esta Folha defendeu a seguinte tese: "Falta uma medida ousada, como estender a obrigatoriedade para todo o ensino básico, até a terceira série do nível médio". Cinco meses depois, a emenda constitucional promulgada vai além, ao garantir a universalização da pré-escola, sem o que a obrigatoriedade do ensino médio se tornaria pouco factível.

2) Fim da DRU da educação. A Desvinculação de Receitas da União retirava do orçamento do MEC, desde 1995, cerca de R$ 10 bilhões ao ano. Depois da tentativa frustrada de enterrá-la por ocasião da prorrogação da CPMF, em 2007, o Congresso finalmente pôs fim à DRU, valendo-se dos últimos três orçamentos de responsabilidade do governo Lula.

3) Investimento público em educação como proporção do PIB. O atual Plano Nacional de Educação (PNE 2001-2010) previra a "elevação, na década, por meio de esforço conjunto da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios, do percentual de gastos públicos em relação ao PIB, aplicados em educação, para atingir o mínimo de 7%".

O dispositivo foi vetado, em 2001, com o seguinte argumento: "Estabelecer, nos termos propostos, uma vinculação entre despesas públicas e PIB, a vigorar durante exercícios subsequentes, contraria o disposto na Lei de Responsabilidade Fiscal".

A saída para o próximo PNE foi aprovar norma de hierarquia superior. Com a emenda constitucional nº 59, torna-se obrigatório o "estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como proporção do PIB".

4) Piso salarial nacional do magistério. O Pacto pela Educação, firmado em 1994 no Palácio do Planalto, previa a fixação de um piso salarial para todos os professores do país. Renegado, o compromisso, enfim, tornou-se realidade. Em 1º de janeiro de 2010, o piso deverá ser totalmente integralizado e observado por todos os Estados e municípios.

5) Fundeb. O Fundo da Educação Básica, que substituiu o Fundef, multiplicou por dez a complementação da União que visa equalizar o investimento por aluno no país, além de incluir as matrículas da educação infantil, do ensino médio e da educação de jovens e adultos, desconsideradas pelo fundo anterior, restrito ao ensino fundamental regular.

6) Repartição e abrangência do salário-educação. Os recursos do salário-educação, mais do que duplicados, antes destinados apenas ao ensino fundamental, podem, agora, financiar toda a educação básica, da creche ao ensino médio, e sua repartição passou a ser feita entre Estados e municípios pela matrícula, diretamente aos entes federados.

7) Ensino fundamental de nove anos. As crianças das camadas pobres iniciam agora o ciclo de alfabetização na mesma idade que os filhos da classe média, aos seis anos, garantindo-se o direito de aprender a ler e escrever a todos.

8) Extensão dos programas complementares de livro didático, alimentação, transporte e saúde escolar, antes restritos ao ensino fundamental, para toda a educação básica, da creche ao ensino médio. Pode soar inacreditável, mas, até 2005, os alunos do ensino médio público não faziam jus a nada disso.

Mesmo que fosse possível deixar de lado as reformas infraconstitucionais no nível da educação básica, profissional e superior enfeixadas no Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), a profundidade dessas mudanças estruturais já justificaria um governo.

No tempo certo, as novas gerações se debruçarão, com o distanciamento devido, sobre um evento tão cheio de significado histórico quanto a presidência de Lula, suas semelhanças e colossais diferenças, e hão de notar o sentido progressista em que foi reescrito o capítulo consagrado à educação na nossa lei maior. 


* Fernando Haddad é ministro da Educação
Fonte: Folha de S.Paulo
Retiradado site: http://www.contee.org.br/noticias/artigos/art408.asp

terça-feira, 12 de junho de 2018

SEGUE A GREVE DOS PROFESSORES DE SÃO TOMÉ

De acordo com o advogado do SINTE, Dr. Carlos Heitor, não existe qualquer decisão da justiça, conferindo a ilegalidade da greve, ou determinando o retorno de um percentual da categoria para sala de aula.

Até o momento, segundo ele, não há nenhuma interferência da justiça nesta questão, e  o movimento grevista segue normalmente.

Os professores de São Tomé estão lutando contra a retirada de um direito - QUINQUÊNIO (que existe a quase trinta anos) e foi retirado pelo prefeito de forma autoritária.

Em caso de novas informações, o Blog atualizará


domingo, 10 de junho de 2018

ACONTECE AMANHÃ (11) AS ELEIÇÕES DO SINTE-RN E DESTA REGIONAL

Nesta segunda-feira, dia 11/junho, acontece em todo RN, as eleições do SINTE-RN.

Na oportunidade também haverá a eleição da Regional POTENGI.



O MAGISTÉRIO SERÁ A CATEGORIA MAIS PENALIZADA COM A REFORMA


A reforma da Previdência e os professores: uma análise da CNTE


“O MAGISTÉRIO SERÁ A CATEGORIA MAIS PENALIZADA 

COM A REFORMA, EM ESPECIAL AS PROFESSORAS!

• Idade e contribuição (regra atual) – hoje as mulheres se aposentam com 50 anos de idade e 25 anos de contribuição, e os homens com 55 anos de idade e 30 anos de contribuição.


• Idade e contribuição (proposta da Reforma) – mulheres e homens passam a se aposentar com 60 anos de idade e, no mínimo, 25 anos de contribuição (observada regra de transição).

• Valor do benefício (regra atual) – o teto remuneratório (conforme regras válidas para cada um/a) é garantido às mulheres e aos homens que acumularem a idade e o tempo mínimo de contribuição.

• Valor do benefício (proposta da Reforma) – a professora e o professor deverão trabalhar 40 anos para obterem o teto de suas contribuições. Ou seja: as professoras e os professores serão obrigados a trabalhar 15 e 10 anos a mais, respectivamente, para terem direito ao que receberiam pela regra atual”.

São muitas, portanto, as consequências, caso essa proposta absurda 

prospere no Congresso Nacional, ainda no final de 2018 ou no 

início de 2019:

a)       Será praticamente decretado o fim dos concursos públicos para o magistério;

b)       Professores exaustos e com risco de adoecimento, em sala de aula.


JUNTE-SE A NÓS NESSA LUTA!

CONTRA A REFORMA DA PREVIDÊNCIA!




A qualidade do ensino é responsabilidade de todos

Todos os estudos sérios sobre a qualidade da educação apontam a influência de diversos fatores no processo. E o professor, sem dúvidas, é um dos elementos fundamentais, mas não é exclusivo.

Afirmar, portanto, que os professores são os únicos responsáveis pela qualidade do ensino significa uma completa ignorância ou má fé, que não se sustenta na mais simplista avaliação, sobre as causas da boa ou má qualidade do ensino.

Publicamos a seguir uma uma pesquisa feita pela Universidade Católica de Brasília - UCB sobre " Fatores econômicos e sociais: impacto no resultado do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) de municípios do Estado de São Paulo de 2005 a 2015" deixa clara a quantidade de variáveis envolvidas na questão da aprendizagem dos alunos".

O que está acontecendo com as administrações da Prefeitura de São Tomé?

O que acontece com São Tomé?

Nos últimos seis anos, as gestões da Prefeitura Municipal de São Tomé foram completamente incapazes de manter a folha de pagamento dos professores em dia e de garantir os direitos dos profissionais da categoria.

Estranhamente, isso ocorre no limiar da criação do Instituto de Previdência Própria dos Servidores Municipais - IPSAT, que dentre outros benefícios reduziu os gastos da Prefeitura com encargos previdenciários.

Em 2018, adicione-se a isso a elevação extraordinária dos recursos que compõem o Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica - FUNDEB. Até agora, o aumento dos recursos gira em torno de 46% (quarenta e seis por cento). 

No contraponto, o município teve uma redução considerável da folha de pagamento dos ativos - com a aposentadoria de vários profissionais do magistério - e o reajuste do salário dos professores,  no ano de 2018, ficou em apenas 6%.

Além disso, investidos de boa vontade de colaborar com a gestão, os professores se submeteram a todos os tipos de acordos nesse período - calendário de pagamento que extrapola a data legal, reajustes e terço de férias atrasados, pagamento a prestação dos salários de novembro e dezembro, de 2012 e 2016, respectivamente, etc., etc.

Lamentavelmente, nesse mesmo período, as gestões municipais preferiram olhar para os tais "déficits", deixados pelas gestões anteriores. Ou seja, resolveram "olhar pra trás". Foi assim, de 2013 a 2016, está sendo assim em 2017 e 2018. Não se está aqui dizendo que isso é irrelevante, mas não poderia se transformar  num "cabo de força", na tentativa de justificar atrasos recorrentes de salários e a retirada de direitos.


Então, o que acontece com São Tomé? 

O que está faltando mesmo? Recursos OU planejamento, organização e respeito aos professores e estudantes?

                   



sexta-feira, 8 de junho de 2018

PREFEITURA ARRECADA QUASE 900 MIL NO PRIMEIRO DECÊNIO

Entre o dia 1º e o dia 8 do mês de junho, a Prefeitura de São Tomé já recebeu, em valores brutos, o total de R$ 869.646,84.

 FONTE: Banco do Brasil


Resultado de imagem para dinheiro prefeitura



PREFEITO DE SÃO TOMÉ TENTA DESTRUIR A CARREIRA DOS PROFESSORES



FIM DOS QUINQUÊNIOS TRAZ ELEVADOS PREJUÍZOS PARA O MAGISTÉRIO DO MUNICÍPIO DE SÃO TOMÉ
SAIBA QUANTO VOCÊ VAI PERDER COM A RETIRADA DOS QUINQUÊNIOS, MEDIDA ADOTADA PELA PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO TOMÉ, A PARTIR DE MAIO DE 2018.
SE VOCE RECEBE APROXIMADAMENTE
EM 1 ANO
VOCÊ PERDE
EM 3 ANOS
VOCÊ PERDE
EM 6 ANOS
VOCÊ PERDE
EM 10 ANOS
VOCÊ PERDE
300,00/MÊS
R$ 3.900,00
R$ 11.700,00
R$ 23.400,00
R$ 39.000,00
400,00/MÊS
R$ 5.200,00
R$ 15.600,00
R$ 31.200,00
R$ 52.000,00
500,00/MÊS
R$ 6.500,00
R$ 19.500,00
R$ 39.000,00
R$ 65.000,00
600,00/MÊS
R$ 7.800,00
R$ 23.400,00
R$ 46.800,00
R$ 78.000,00
700,00/MÊS
R$ 9.100,00
R$ 27.300,00
R$ 54.600,00
R$ 91.000,00
800,00/MÊS
R$ 10.400,00
R$ 31.200,00
R$ 62.400,00
R$ 104.000,00
900,00/MÊS
R$ 11.700,00
R$ 35.100,00
R$ 70.200,00
R$ 117.000,00
1.000,00/MÊS
R$ 13.000,00
R$ 39.000,00
R$ 78000,00
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CONTRA ESSE ABSURDO, ESTAMOS EM GREVE!                                                        ESSA É A HORA! FAÇA PARTE DESSA LUTA!                                        
DEFENDA SEUS DIREITOS!   QUINQUÊNIO É LEI! NENHUM DIREITO A MENOS!                                                                                             
Sinte-Regional Potengi, em 07/06/2018




São Tomé vai entrar num novo ciclo de atraso econômico e social

São Tomé já viveu muitos momentos em sua história econômica, política e social.  Experimentou tempos áureos, do minério e do algodão. ...