quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

São Tomé vai entrar num novo ciclo de atraso econômico e social

São Tomé já viveu muitos momentos em sua história econômica, política e social. 

Experimentou tempos áureos, do minério e do algodão.

Viu também ruir a riqueza do algodão, a importância do minério e assistiu a queda do Bandern e do Banco do Brasil.

E está prestes a sentir os efeitos do congelamento dos salários dos servidores públicos por um longo tempo.

Mais uma vez, São Tomé sofrerá uma bacle na sua economia e vai retroceder no tempo.

Pelos servidores e pelo povo ... 

São Tomé olha para a sua Casa Legislativa.


Servidores de São Tomé tentam mais uma vez barrar o pacote de maldade

Está prevista para esta quinta-feira, dia 20, a segunda votação do pacote de maldade, do prefeito municipal de São Tomé. Na última semana teve a primeira votação do Projeto número 13, ficando para esta semana a segunda etapa deste projeto e a votação em primeiro turno do projeto número 12.
Como foi feito nos últimas semanas, os servidores vão novamente à Câmara de Vereadores, na tentativa e esperança de que os vereadores votem NÃO aos projetos e mantenham os direitos do servidores.
Confira a seguir uma matéria do Sinte-RN, sobre a tramitação do PACOTE DA MALDADE.
Os servidores da cidade de São Tomé estão lutando para barrar um pacote de maldades editado pelo Prefeito do município às vésperas do fim deste ano. A luta dos trabalhadores se dá porque as medidas propostas pelo Executivo atacam frontalmente direitos adquiridos pelas categorias ao longo dos anos.
O pacote do Prefeito Babá, que alega a crise financeira como motivação para as medidas, traz três pontos:
PL 11 – Acaba com a gratificação de titulação dos servidores;
PL 12 – Cria um novo Regime Jurídico Único;
PL 13 – Cria um novo Plano de Carreira do Magistério municipal.
Diante da grave situação, os servidores se uniram para lutar contra as medidas. A pressão rendeu uma Audiência Pública nessa quarta-feira (05/12) na Câmara Municipal, para discutir os PLs 11 e 12. A luta também já rendeu a promessa, por parte da Prefeitura, de reeditar o PL 12, fazendo ajustes e correções. Nesta quinta (06) acontece sessão ordinária na Câmara para apreciar os pareceres das comissões.
O SINTE/RN está acompanhando todo o processo ao lado dos trabalhadores. O diretor de comunicação do SINTE e vice-prefeito de São Tomé, professor Miguel Salustiano, reiterou seu apoio aos servidores do município: “Essas medidas não vão contribuir para a organização das finanças do município porque, em que pese possa haver uma redução na folha de pagamento, mas vai ter também uma redução na qualidade do serviço público. E isso vai prejudicar a sociedade, que é quem utiliza a estrutura pública no dia a dia”.
O diretor da Regional do SINTE/RN Potengi, professor Manoel Amador, afirmou que o pacote é absurdo: “Esses 3 projetos vêm retirar direitos. Retiram quinquênios, licenças prêmios e até o salário família. Um verdadeiro absurdo!”.
O servidor público Maciel Pereira falou que as medidas penalizam “diretamente” os servidores municipais de São Tomé: “Em especial os servidores que não têm Plano de Cargo e Carreira. Como garis, ASGs e demais cargos”.

MOÇÃO DE REPÚDIO DA CNTE À APROVAÇÃO DA BNCC DO ENSINO MÉDIO

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação – CNTE, entidade representativa dos/as profissionais da educação básica do setor público brasileiro, torna público o seu estarrecimento com a aprovação da BNCC do Ensino Médio, aprovada no dia de ontem (04/12), pelo Conselho Nacional de Educação – CNE e repudia a estratégia antidemocrática de não publicizar previamente a pauta da reunião do Pleno do CNE que terminou por aprovar o referido documento.
É de fato surpreendente o grau de surrealismo a qual está submetido o nosso país nos tempos que se passam: um conselho público, com atribuições de normatizar a política nacional de educação e com o compromisso de fomentar e propor o diálogo com os sistemas de ensino de todo o país, lança mão de estratégias ardilosas para fazer aprovar um documento que conta com expressiva oposição social, de todos os segmentos da comunidade educacional, acadêmicas e sindicais. A falta de publicidade na divulgação da pauta de reunião do Conselho Pleno do CNE/MEC, com a pré-disposição escamoteada de aprovar um documento que trará repercussão geral para todo o país, só pode nos causar estarrecimento e repúdio veemente.
A BNCC do Ensino Médio foi aprovada por 22 dos 24 conselheiros, contando somente com as abstenções de Chico Soares e Aurina de Oliveira Santana. O atual presidente do CNE, Luiz Roberto Liza Curi, ainda teve a pachorra de dizer, sem constrangimento algum, que houve uma falha em sua equipe na divulgação da pauta. Ora, será que os doutos conselheiros não supõem que essa falha da equipe do presidente não torna a aprovação da BNCC eivada de suspeitas? Não conhecem o princípio do Direito Público que garante a publicidade dos atos da Administração Pública? Não sabem os nobres conselheiros que um dos princípios da Administração Pública, consubstanciado no artigo 5º, inciso XXXIII, de nossa Constituição Federal de 1988, estabelece explicitamente que “(...) todos têm o direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade (...)”?
Essa BNCC já causou enormes discussões em todo o país em decorrência de seu conteúdo mercantil que tem como objetivo tão-somente fomentar a privatização dessa etapa de nossa educação básica. As audiências públicas não lograram êxito sequer de acontecer em São Paulo e Belém, o que não motivou nenhuma ação do CNE em remarcar tais agendas nessas cidades. A impressão que dá é que eles não querem debate e são avessos às discussões. A impressão que fica é que o CNE, hoje, se presta somente a cumprir ordens.
Os/as educadores/as brasileiros/as repudiam essa ação do CNE/MEC e não descartam judicializar essa questão, depois de esgotadas todos as possibilidades. Não é possível conviver com tamanho arbítrio! Educação não combina com isso!
Brasília, 05 de dezembro de 2018
Direção Executiva da CNTE

http://www.cnte.org.br/index.php/lutas-da-cnte/bncc.html

Frente Norte e Nordeste pela educação e pelos precatórios do Fundef é lançada em São Luís

No último dia 13 foi lançada, na cidade de São Luís do Maranhão, a Frente Norte de Nordeste de luta em defesa da educação e da subvinculação dos recursos dos precatórios do Fundef para a gestão educacional e para os/as trabalhadores/as em educação.
A CNTE integra a Frente Norte de Nordeste, que também já conta com a adesão de sindicatos de trabalhadores em educação das duas Regiões, seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil e outras entidades da sociedade civil.
Um dos trabalhos da Frente consistirá em criar Comissões e/ou Frentes Parlamentares em todas as Assembleias Legislativas dos Estados do Nordeste, do Pará e do Amazonas, onde incidem precatórios do Fundef, além das Câmaras de Vereadores das capitais e de municípios importantes dessas regiões. O mesmo deverá ocorrer no Congresso Nacional, através da formação de ampla frente de parlamentares (deputados e senadores) em defesa da subvinculação dos precatórios para a educação e seus profissionais.
Também no dia 13, ocorreu na capital maranhense mais um encontro do jurídico da CNTE e das afiliadas do Norte e Nordeste sobre as ações sindicais em defesa dos precatórios do Fundef.
Até a primeira quinzena de fevereiro, a CNTE organizará novo encontro jurídico sobre o tema para definir as estratégias de ação no Supremo Tribunal Federal.

Publicado em Segunda, 17 Dezembro 2018 16:39

PREFEITURA DE SÃO TOMÉ RECEBEU QUASE 2,5 MILHÕES A MAIS DO FUNDEB EM 2018


COMPARAÇÃO DAS RECEITAS DO FUNDEB 2017-2018 - SÃO TOMÉ
MÊS
2017
2018
JAN
522.022,47
725.588,90
FEV
547.866,67
804.194,50
MAR
455.808,33
693.565,90
ABR
472.491,35
704.741,40
MAIO
533.513,23
787.440,90
JUN
517.597,38
723.836,70
JUL
438.923,94
708.033,30
AGO
509.304,04
654.575,20
SET
421.197,18
607.175,00
OUT
446.467,45
697.196,50
NOV
490.878,74
703.724,40
DEZ
-
-
TOTAL
        5.356.070,78
7.810.072,70
DIFERENÇA
2018-2017
2.454.001,92
                                                                                                                     Fonte: Banco do Brasil  

OBSERVAÇÃO: O comparativo das receitas do Fundo de Manutenção da Educação Básica- FUNDEB 2017-2018 mostra que houve um aumento considerável no Município de São Tomé neste ano. São R$ 2.454.001,92, a mais, até o mês de novembro. Esta é, apenas, uma parte das receitas da educação do município.

São Tomé vai entrar num novo ciclo de atraso econômico e social

São Tomé já viveu muitos momentos em sua história econômica, política e social.  Experimentou tempos áureos, do minério e do algodão. ...