Os trabalhadores e trabalhadoras em educação da Prefeitura de São Tomé estão em greve desde o último dia 13 do mês em curso.
A GREVE foi
deflagrada em função dos recorrentes atrasos salariais da categoria. Quando o
movimento foi deflagrado, a maioria dos professores ainda não havia recebido o
pagamento do salário referente a julho e ninguém (merendeiras, vigilantes,
ASGS, professores) havia recebido o pagamento referente a agosto.
Entre o momento em
que o movimento teve início até hoje, 25, o quadro de pagamento continua
praticamente inalterado. Apenas os professores da educação infantil e alguns do
ensino fundamental receberam seus salários referentes a julho.
Dessa forma, todos
os trabalhadores em educação continuam com dois meses de salário atrasado, e um grupo a quase três meses, o que tem trazido inúmeros transtornos e dificuldades, de toda ordem,
para a vida desses servidores.
A categoria
reuniu-se pela última vez em assembleia no último dia 20 de setembro,
quando avaliou o movimento, como também, os termos de acordo, estabelecido em
juízo, consequência de uma audiência de conciliação ocorrida no mesmo dia.
Na oportunidade
marcou para a próxima quinta-feira, dia 29, uma nova assembleia para fazer um
diagnóstico da situação e discutir sobre os rumos do movimento grevista.
Em nome dos nossos
educadores, o SINTE lamenta profundamente o prejuízo que os estudantes da rede
municipal de ensino vêm sofrendo em função dessa interrupção nas aulas;
entretanto, compreende com clareza que os mesmos não podem e nem têm condições de abrir mão de receber os seus salários.
Como é sabido, o
salário é a fonte primária de sobrevivência dos nossos servidores e de suas
respectivas famílias.